SWING

Período: 1935 a 1945, pós crack da bolsa de valores dos USA (depressão)

Principais músicos que participaram desse estilo:

Compositores /arranjadores

Fletcher Henderson

Duke Ellington

Don Redman

Benny Carter

 

Bateristas

Jo Jones

Gene Kruppa

Chick Webb

Buddy Rich

Louis Bellson

 

Saxofonistas

Coleman Hawkins

Ben Webster

Lester Young

Benny Carter

Don Byas

 

Trompetistas

Roy Eldridge

Cootie Williams

Harry James

 

Clarinetistas

Benny Goodman

Artie Shaw

Wood Herman

 

Guitarristas

Django Reinhardt

Charlie Cristhian

 

Pianistas

Art Tatum

Teddy Wilson

Count Basie

Duke Ellington

Errol Garner

 

 

Baixistas

Jimmy Blanton

Walter Page

Israel Crosby

 

Bandleader

Duke Ellington

Count Basie

Benny Goodman

Fletcher Henderson

Jimmie Lunceford

Benny Carter

Chick Webb

Cab Calloway

 

O Swing foi certamente o mais popular estilo na história do Jazz, e atraiu milhões de americanos que adoravam dançar. Produziu várias excelentes big bands como as de Benny Goodman, Fletcher Henderson, Duke Ellington, Count Basie e Jimmie Lunceford. Vários instrumentistas que surgiram nesse período foram bastante importantes para o desenvolvimento do Jazz moderno: Coleman Hawkins (sax), Lester Young (sax), Charlie Christian (guitarra), Roy Eldridge (trompete) e os dois mais importantes pianista da Era do Swing, Art Tatum e Teddy Wilson.

 

Principais diferenças entre o Swing e Jazz anterior (Early Jazz)

  • No Swing as bandas eram formadas por mais de 10 músicos (big bands), havia poucas formações de pequenos grupos (combos)

  • No Swing os arranjos normalmente eram escritos

  • Grande uso de saxofones (Swing)

  • O contrabaixo substitui definitivamente a tuba (Swing)

  • A improvisação coletiva não foi bastante explorada (Swing)

  • Os instrumentistas do Swing apresentavam maior nível técnico, melhor sonoridade, afinação e velocidade.

 

Instrumentação

As big bands eram formadas por 10 ou mais instrumentistas, divididos em 3 categorias: metais (trompetes e trombones), saxofones (tenor e alto) e seção rítmica (piano, guitarra, baixo e bateria). Os saxofones mais comuns eram o alto e o tenor, e no final dos anos trinta algumas bandas adotaram o barítono, enquanto o soprano era raramente utilizado. A seção de sax era composta por 3 a 5 membros, e era bastante normal saxofonistas tocarem clarineta também.

 

Nas seções rítmicas o banjo, que foi bastante utilizado anteriormente, foi substituído pela guitarra, e Charlie Christian (guitarrista do sexteto de Benny Goodman) foi o principal instrumentista. A tuba foi completamente abandonada na década de trinta, e o contrabaixo assumiu sua posição - Jimmy Blanton, baixista de Duke Ellington, foi o primeiro grande instrumentista.

 

Os principais bateristas da era do Swing foram Gene Krupa (Benny Goodman) e Jo Jones (Count Basie). Seus acompanhamentos pareciam solos, e eles tocavam com bastante vigor e técnica, mas tinham estilos completamente diferentes.

 

Os bandleaders que fizeram bastante sucesso na era do Swing foram:

 

Benny Goodman

 

Nascimento - (1909 - 1986, Chicago)

 

Clarinetista, filho de judeus, começou a tocar bastante novo influenciado pelo pai, David Goodman, que financiou seus estudos com o melhor professor da Orquestra Sinfônica de Chicago, Franz Schoepp. Logo Goodman começou a tocar profissionalmente em Chicago e viu que podia ganhar dinheiro com a música. Em 1926, Ben Pollack, um baterista veterano de Chicago, convidou Goodman, que tinha apenas dezessete anos, para tocar em Venice, na Califórnia. Durante a temporada na Califórnia Goodman amadureceu bastante, e quando voltou para Chicago a banda assinou um contrato com o Hotel Southmoor, onde teve bastante êxito. Goodman já estava consagrado como um grande instrumentista de Jazz. Em 1926 seu pai morre atropelado em uma rua de Chicago; Goodman fica totalmente abalado, mas decide mais que nunca realizar o sonho de seu pai e ser um grande instrumentista de Jazz. Em 1929 decide mudar para N.Y para tentar a vida como músico “free lancer”, mas era a época da pré-depressão dos USA e as coisas não andavam boas por lá. Assim, foi um período muito difícil para Goodman.

 

Em 1934, influenciado por John Hammond, jovem crítico e amante do Jazz, Goodman decide montar sua própria banda. Logo após algumas apresentações sem sucesso, recebe um convite da grande emissora de rádio NBC para fazer um programa todos os sábados à noite, intitulado “Vamos Dançar”. Os músicos que tocavam com Goodman eram Gene Krupa na bateria, Jesse Stacy no piano, Bunny Bering no trompete com arranjos de Fletcher Henderson. Com a transmissão da NBC sua música começa a se espalhar pelo país.

 

Em 1935 Goodman assina um contrato para uma tournée em todo o país. A tournée não foi um sucesso como se esperava - quanto mais avançava para o oeste, mais difícil iam ficando as coisas. Quando entraram para tocar no famoso Palomar Ball de Los Angeles, todos estavam certos de que era o fim do grupo. A casa estava lotada e era tudo ou nada, Goodman decide tocar os melhores e mais dançantes arranjos de Fletcher Henderson e aumentar o andamento das músicas. O sucesso foi total, e eles arrancaram aplausos delirantes do público. Segundo Goodman, essa noite foi o verdadeiro começo. O sucesso da apresentação se espalhou rapidamente e vários hotéis e salões de baile que antes evitavam o Swing começaram a contratá-lo para temporadas. Aos 29, anos Benny Goodman já era consagrado o rei do Swing.

 

Em 1936 Goodman monta um trio com Gene Krupa na bateria e o negro Teddy Wilson no piano. O sucesso foi imediato: o piano de Wilson encaixava perfeitamente em sua música, e Goodman decide apresentar o trio ao vivo. Era a primeira vez que um músico negro se apresentava com músicos brancos em um teatro. Em agosto de 1936, o vibrafonista negro Lionel Hampton entra para o grupo. Estava formado o primeiro quarteto de músicos negros e brancos. Estava quebrada a barreira da cor.

Goodman começou a apresentar suas duas bandas, o quarteto e a big band, e sua música começou a soar nos maiores teatros dos USA, até no Carnegie Hall. Era a primeira vez que o Jazz tocava no templo da música de concerto. Para essa apresentação, Goodman convidou alguns músicos das bandas de Duke Ellington e Count Bassie. O sucesso foi total, e mais tournées se seguiram após essa apresentação.

 

Não satisfeito com sua música e as grandes tournées, Goodman decide estudar música clássica, e em 1937 grava o Quinteto para Clarinete de Mozart com o Quarteto de Cordas de Budapeste, e apresenta um concerto no Tom Hall. Em 1939, encomenda músicas para os compositores Bela Bartók e Aaron Copland, e começa a estudar com o brilhante clarinetista clássico Reginald Kell. Musicalmente ele levava uma vida dupla, apresentando-se como músico erudito e agora com um sexteto com a entrada em seu grupo de Charlie Christhian, o grande mestre da guitarra do jazz que morreu prematuramente aos 24 anos.

 

Em 1944, Benny Goodman desfaz sua banda, e a partir daí tem entradas e saídas do cenário do Jazz.

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